sábado, 27 de junho de 2009
Julien Sorel
Continuando a falar dos meus queridos personagens literários, hoje resolvi trazer JULIEN SOREL, o anti-heroi de O VERMELHO E O NEGRO, de Stendhal. Esse livro veio parar nas minhas mãos através da De, é claro, mas o mais legal é como ele foi parar nas mãos da De: tínhamos uma vizinha que morava em frente a nossa casa, ela era professora de portugues e literatura e a filha dela era uma de nossas melhores amigas. Bem, o fato é que a Tia Heloisa tinha uma biblioteca bem legal e a Fabi, filha dela, não dava muita bola e então a gente aproveitava e lia o que podia daquele monte de livros legais!! O Vermelho e o Negro veio daí, só que faltavam 8 páginas naquele livro… dá pra imaginar estar lendo um livro fantástico e de repente… ops, falta alguma coisa aqui!!! 8 páginas, bem no meio do livro!! É claro que isso não nos impediu de ler e, ato continuo, me apaixonei pelo JULIEN!!! Ele era um canalha, um dissimulado, cínico, elegante, podre de charmoso, desconfiado e cheio de problemas de auto-estima e rejeição naquela cabecinha linda que mais tarde iria se separar do corpinho bonito… Pois então, depois de ler e trazer o Julien pra minha galeria de lindos e preferidos, acabamos por devolver pra Tia Heloisa o tal livro que havia nos privado de 8 páginas da historia de Stendhal. Anos mais tarde, em um aniversário, a De me presenteou com uma edição da L&PM Pocket e nunca mais me separei dele!! Ai Julien, eu te amo!!!!!! Pra quem não leu ainda, vale a dica, é daqueles que não conseguimos largar antes de terminar de ler.
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como já postei no Baú de Letrinhas:
ResponderExcluireu sempre o vi como um menino, muito inteligente, mas apenas um menino. a falta de maturidade e de um contraponto de sabedoria na família dele o deixou cínico. ambicioso, ele balança entre a vida religiosa e a militar, mas acaba mesmo vítima de suas paixões. sorte nossa. se fosse bem resolvido, não seria julien sorel!
“Julien sa taille mince peu propre aux travaux de force, et si differente de celle de ses aînes; mais cette manie de lecture lui‚ tait odieuse, il ne savait pas lire lui-meme. […] C’etait un petit jeune homme de dix-huit … dix-neuf ans, faible en apparence, avec des traits irreguliers, mais delicats, et un nez aquilin. De grands yeux noirs, qui, dans les moments tranquilles, annonçaient de la reflexion et du feu, taient animes en cet instant de l’expression de la haine la plus feroce.”
bom, nosso gosto para homens nunca foi o mesmo... com exceção do RA!!!!
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